La experiencia y estrategias de las mujeres gitanas con el nacimiento de sus hijos: la realidad del mundo gitano en el Sistema Público de Salud del Distrito Federal, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17566/ciads.v11i1.906Palabras clave:
Gitanos, Cuidado prenatal, Sistema Único de Salud, PartoResumen
Objetivo: conocer las experiencias y estrategias de las mujeres gitanas para acceder al sistema público de salud durante el prenatal, parto y posparto. Metodología: se realizó una investigación cualitativa, cuya recolección de datos se realizó a través de una entrevista semiestructurada, con cinco mujeres gitanas de etnia Calon, con edades entre 22 y 54 años, residentes en el Distrito Federal, Brasil. A través de un enfoque fenomenológico se utilizó el concepto de experiencia propuesto por Schutz y el concepto de estrategia de Michael Bury. Resultados: solo una participante afirma haber realizado control prenatal en uno de sus embarazos, las demás fueron atendidas esporádicamente y la última dijo no haber buscado nunca el servicio de salud. Todos relatan dificultades culturales al relacionarse con las instituciones del Sistema Único de Salud (SUS). Conclusión: para estas mujeres, el concepto de salud se basa en la ausencia de enfermedades y el SUS es percibido sólo como una tarjeta magnética, siendo la mayor demanda ser reconocida como etnia gitana por el sistema de salud.
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