Internação compulsória à luz dos Direitos Humanos dos Pacientes
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Palabras clave

Direitos humanos
Saúde mental
Internação compulsória

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v6i0.450

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1.
Internação compulsória à luz dos Direitos Humanos dos Pacientes. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 2017 Dec. 29 [cited 2025 Jul. 5];6:841-9. Available from: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/450

Resumen

Este artigo tem como objetivo analisar a adequação da internação compulsória, prevista na Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, conhecida como a “Lei da Reforma Psiquiátrica”, à luz dos Direitos Humanos dos Pacientes. Trata-se de pesquisa documental baseada na produção institucional de organismos e agências internacionais com o objetivo de concorrer para o balizamento da atuação dos Estados quanto à restrição de liberdade e autonomia das pessoas com transtornos mentais ou de pessoas com deficiência mental ou intelectual. Observa-se, na esfera internacional, a presença atual de profundo debate sobre a vedação ou não de qualquer internação involuntária a partir do advento da CIDPD. Por outro lado, constata-se que não há nenhuma alusão nos documentos e na jurisprudência internacional à internação compulsória como medida de saúde mental. Conclui-se que a única interpretação aceitável acerca da internação compulsória prevista na Lei nº 10.216, de 2001, é a de que se restringe à pessoa condenada com pena de reclusão e declarada inimputável; a outra interpretação, a de que a internação compulsória pode ser determinada pelo juiz sem crime, é frontalmente violadora dos direitos humanos.

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Derechos de autor 2017 Cuadernos Iberoamericanos de Derecho Sanitario


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