Abstract
Objective: to describe the process of creation of the Permanent District Chamber of Mediation in Health (Camedis, in Portuguese) from the perspective of institutional actors; to understand the articulations for the realization of the right to health and the ways in which actors have tried to overcome institutional failures and barriers to access Brazilian Unified Health System (SUS, in Portuguese) Methods: a semistructured script was used to conduct interviews with key actors, and content analysis was conducted according to thematic categories. Results: analysis revealed that while interviewees thought the chamber was successful, it had limited success in reducing the judicialization of health care. Weaknesses identified included lack of regulation, structure, staffing, and adequate materials, resulting in a lack of monitoring of agreements reached and political-institutional support for stakeholders. The greatest strength was the high percentage of agreements and articulation between the actors involved. Conclusion: considering the successful potential of the Chamber, its redesign is recommended, with investment in human resources, its own infrastructure suitable for permanent operation, the establishment of clear commitments between participants in the fulfillment and monitoring of requirements, eligibility criteria and processes of management, greater transparency, resolution and expansion of the service so that the Chamber can be for all.
Received: 03/30/22 | Accepted: 06/06/22
References
Oliveira MRM, Delduque MC, Sousa MF, Mendonça AVM. Judicialização da saúde: para onde caminha como produções científicas? Saúde em Debate [Internet]. Junho de 2015 [citado em 13 fev. 2022]; 39(105):525–35. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/MXQmGQRJDVhFXrtDgj3sFwd/?format=pdf&lang=pt
Conselho Nacional de Justiça. judicialização da saúde no Brasil: perfil das demandas, causas e propostas de solução. [Internet]. 2019 [citado em 07 mar. 2022]. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/03/f74c66d46cfea933bf22005ca50ec915.pdf
Sant’ana RN. A judicialização como instrumento de acesso à saúde: propostas de enfretamento da injustiça na saúde pública [Tese na internet]. Brasília-DF: Repositório Uniceub; 2017 [citado em 13 abr. 2022]. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/12414/1/61350132.pdf
Mariano CM, Albuquerque FB, Furtado ET, Pereira FH. Diálogos sanitários interinstitucionais e a experiência de implantação do NAT-JUS. Revista de Investigações Constitucionais [Internet]. 1 jan. 2018 [citado 10 out 2022];5(1):169 doi: https://doi.org/10.5380/rinc.v5i1.56027
Silveira VLDM. Ponderação e proporcionalidade no direito brasileiro. Conteúdo Jurídico. [citado em 1º de jun. de 2022]. Disponível em: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/34807/ponderacao-e-proporcionalidade-no-direito-brasileiro
Barrett J, Barrett JT. History of Alternative Dispute Resolution: The Story of a Political, Social, and Cultural Movement [Internet]. Jossey-Bass; 2004 [citado em 13 abr. 2022]. 320 p. Disponível em: https://www.mediationhistory.org/wp-content/uploads/2020/10/A-History-of-Alternative-Dispute-Resolution-The-Story-of-a-Political-Social-and-Cultural-Movement-by-Jerome-T.-Barrett-Joseph-Barrett-z-lib.org_.pdf
Universidade de São Paulo. Pesquisa relatório analítico propositivo. Mediação e conciliação avaliadas empiricamente: jurimetria para proposição de ações eficientes [Internet]. 2019 [citado em 13 abr. 2022]. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/d0da6f63aa19de6908bd154f59254b93.pdf
D' Antonio SS. Mediação Sanitária: diálogo e consenso possível. Cadernos Ibero-Americanos De Direito Sanitário [Internet]. 29 maio 2016 [citado 10 out 2022];5(2):8 doi: https://doi.org/10.17566/ciads.v5i2.255
Santos AO, Marques SB. Uma abordagem de aspectos jurídicos na Audiência Pública da Saúde do Supremo Tribunal Federal. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário. 19 de dezembro de 2014 [citado em 22 mar. 2022]; 3(3):1-24. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/50 doi: https://doi.org/10.17566/ciads.v3i3.50
Brasil. Resolução nº 125, de 29 de novembro de 2010 [Internet]. [citado 10 out 2022]. Disponível em: https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:conselho.nacional.justica:resolucao:2010-11-29;125
Sant'Ana RN. Atuação da defensoria pública na garantia do direito à saúde: a Judicialização como instrumento de acesso à saúde. Revista Brasileira de Políticas Públicas [Internet]. 20 dez 2018 [citado 10 out 2022];8(3) doi: https://doi.org/10.5102/rbpp.v8i3.5726
Ventura M, Simas L. Uma experiência interinstitucional de resolução de litígios em saúde: percursos dos usuários no acesso ao direito e à justiça. Revista Direito e Práxis [Internet]. 2021 [citado em 13 abr 2022]; 12(3):1989-2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdp/a/wDNSWMTBCFnfNV7F5RF4kzy/?format=pdf&lang=pt
Distrito Federal. Portaria Conjunta nº 1 de 26/02/2013 [Internet]. [citado 10 out 2022]. Disponível em: http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/74163/Portaria_Conjunta_1_26_02_2013.html
Marqueto A. Análise normativa da câmara permanente de mediação em saúde CAMEDIS como instrumento de gestão na judicialização da saúde no Distrito Federal. Brasília: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz; 2021. 120 p.
Brousselle A, Champagne F, Contradipoulos AP, Hartz Z. Avaliação: conceitos e métodos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2011.
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011. 229 p.
Alberti V, Fernandes TM, Ferreira MM, orgs. História oral: desafios para o século XXI [online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2000 [citado em 10 out. 2022]. 204p. ISBN 85-85676-84-1. Disponível em: http://books.scielo.org
Diniz D, Machado TR, Penalva J. A judicialização da saúde no Distrito Federal, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. Fev. 2014 [citado 10 out. 2022];19(2):591-8 doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232014192.23072012
Silva MV. O processo decisório judicial e a assessoria técnica: a argumentação jurídica e médico-sanitária na garantia do direito à assistência terapêutica no Sistema Único de Saúde. 2012. ix,186 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.
Pacheco RDP. Desjudicialização: conciliação e mediação no novo CPC. Jus Navigandi [Internet]. 2018 [citado em 13 abr. 2022]. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/67836/desjudicializacao-conciliacao-e-mediacao-no-novo-codigo-de-processo-civil/2
Mastrodi J. Ponderação de direitos e proporcionalidade das decisões judiciais. Revista Direito GV [Internet]. Dez. 2014 [citado 10 out. 2022];10(2):577-95 doi: https://doi.org/10.1590/1808-2432201424
Conselho Nacional de Justiça. Judicialização da saúde no Brasil Dados e experiências [Internet]. 2015 [citado em 13 abr. 2022]. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2011/02/6781486daef02bc6ec8c1e491a565006.pdf
Silva AB, Schulman G. (Des)judicialização da saúde: mediação e diálogos interinstitucionais. Revista Bioética [Internet]. Ago. 2017 [citado 10 out. 2022];25(2):290-300 doi: https://doi.org/10.1590/1983-80422017252189

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Alessandra Marqueto, Marcela Alves de Abreu, Miriam Ventura (Autor)