Resumen
Objetivo: analizar la percepción de los gestores municipales del estado de Paraíba, en Brasil, sobre la judicialización de la salud. Metodología: se trata de una investigación descriptiva y analítica, con delimitación transversal, realizada en 2018. Se aplicaron cuestionarios a 31 gestores municipales de salud, que representan proporcionalmente el 75% de la población del estado de Paraíba, en Brasil. Resultados: los resultados apuntan a la judicialización como un fenómeno más fuertemente ligado a factores externos a la gestión del Sistema Único de Salud (SUS) brasileño. Los órganos de representación y el Ministerio Público son los principales aliados in el enfrentamiento, y el proceso de discusión de la judicialización tiene mayor resonancia en los espacios de las Comisiones Interinstitucionales. Fue posible identificar debilidades en la construcción de instrumentos de gestión y, entre las posibles soluciones se encuentran un mayor conocimiento de este fenómeno por parte de los órganos y sectores gestores del SUS, así como en la calificación de las acciones normativas. Conclusión: se reconoce la complejidad de la judicialización de la salud, desde cómo se entiende hasta cómo se maneja. Para enfrentar con mayor eficacia este fenómeno, es necesario establecer estrategias que promuevan la comunicación y la información, ampliando el conocimiento de los órganos de control y de los sectores de gestión del SUS.
Recepción: 07/10/22 | Aceptación: 05/03/23
Referencias
Pepe VLE, Figueiredo TA, SIMAS L, Osorio-de-Castro CGS, Ventura M. A judicialização da saúde e os novos desafios da gestão da assistência farmacêutica. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2010 [citado em 8 jul. 2022]; 15(5):2405-2414. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/L4m7NMGV397wCRGnZthwJrD/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000500015
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Presidência da República; 2016 [citado em 12 jul. 2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Balestra Neto O. A jurisprudência dos tribunais superiores e o direito à saúde – evolução rumo à racionalidade. Revista de Direito Sanitário [Internet]. 2015 [citado em 15 jul. 2022]; 16(1):87. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/100025 doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v16i1p87-111
Rocha AA, Cesar CLG, Ribeiro H. Saúde Pública: Bases Conceituais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2013. 422p.
Oliveira MRMA. Judicialização da Saúde no Brasil. Tempus – Actas de Saúde Coletiva [Internet]; 2013 [citado em 15 jul. 2022]; 7(1):79-90. Disponível em: https://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1276 doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v16i1p87-111
Wang DWL. Courts and health care rationing: the case of the brazilian federal supreme court. Health Economics, Policy And Law [Internet]. 2012 [citado em 8 jul. 2022]; 8(1):75-93. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23040509/ doi: https://doi.org/10.1017/S1744133112000291
Asensi FD. Judicialização ou juridicização? As instituições jurídicas e suas estratégias na saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva [Internet]. 2010 [citado em 15 jul. 2022]; 20(1):33-55. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/kbWKmMKq4PjmT7gx3LRr4Yr/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312010000100004
Santos L, Terrazas F. Judicialização da Saúde no Brasil [Internet]. Campinas: Saberes editora; 2014 [citado em 15 jul. 2022]. 174p. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2019/03/relatorio-judicializacao-saude-Insper-CNJ.pdf
Mattos D, Ramos E, Cruz SA. A judicialização da saúde e a gestão biopolítica da vida: O Poder Judiciário e as estratégias de controle do sistema de saúde. Revista Direito e Práxis [Internet]. 2019 [citado em 27 jul. 2022]; 10(3):1745-1768. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/33610 doi: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2018/33610
Arretche M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais: o difícil equilíbrio entre regulação, responsabilidade e autonomia. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2003 [citado em 27 jul. 2022]; 8(2):331-345. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/V7vhj4b34zhmMZ8YcWcYDJy/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232003000200002
Fleury S. Judicialização pode salvar o SUS. Saúde em Debate [Internet]. 2012 [citado em 11 ago. 2022]; 36(93):159-162. Disponível em: https://peep.ebape.fgv.br/sites/peep.ebape.fgv.br/files/A_judicializacao_pode_salvar_o_SUS_Saude_em_Debate.pdf
Neves PBP, Pacheco MAB. Saúde pública e Poder Judiciário: percepções de magistrados no estado do maranhão. Revista Direito Gv [Internet]. 2017 [citado em 11 ago. 2022]; 13(3):749-768. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/n3r57PsY3DzgCRJZDVKXS5s/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/2317-6172201730
Cappelletti M. Juízes legisladores? Tradução de Carlos Alberto Alvaro de Oliveira. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris; 1999. 134p.
Conselho Nacional de Justiça - Brasil. Relatório Analítico Propositivo JUSTIÇA e PESQUISA: Judicialização da Saúde no Brasil: Perfil das demandas, causas e propostas de solução [Internet]. Brasília: Instituto de Ensino e Pesquisa – Insper; 2019 [citado em 11 ago. 2022]. 174p. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2018/01/f74c66d46cfea933bf22005ca50ec915.pdf
PB têm mais de 10 mil processos judiciais ligados à saúde em 5 anos: estudo levantou que de 2008 a 2017 houve um aumento de 130% nas demandas judiciais relativas à saúde em todo Brasil. Jornal Portal Correio [Internet]. 2019 [citado em 12 ago. 2022]. Disponível em: https://portalcorreio.com.br/pb-mais-de-10-mil-processos-saude/
Leite SN, Schaefer C, Fittkau K. Judicial litigations and social welfare: access to medicines in two towns in the Santa Catarina State, Brazil. Acta Scientiarum Health Sciences [Internet]. 2012 [citado em 11 ago. 2022]; 34(1):295-301. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/view/10084 doi: https://doi.org/10.4025/actascihealthsci.v34ispec.10084
Nunes CFO, Ramos Júnior AN. Judicialização do direito à saúde na região Nordeste, Brasil: dimensões e desafios. Cadernos Saúde Coletiva [Internet]. 2012 [citado em 15 jul. 2022]; 24(2):192-199. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cadsc/a/86vDNpVqKCW6RRQZyTL49Km/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/1414-462X201600020070
Conselho Nacional de Justiça - Brasil. Recomendação nº 31 de 30 de março de 2010. Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas visando a melhor subsidiar os magistrados e demais operadores do direito. Brasília. 2010 [citado em 11 jul. 2022]. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files//recomendacao/recomendacao_31_30032010_22102012173049.pdf
Ventura M, Simas L, Pepe VLE, Schramm, FE. Judicialização da saúde, acesso à justiça e a efetividade do direito à saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva [Internet]. 2010 [citado em 9 ago. 2022]; 20(1):77-100. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/35xXdQXR9JrdvpPmtkktL9F/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312010000100006
Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas; 2005. 305p. 6. ed. São Paulo: Atlas; 2005. 305 p.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa? 6ª ed. São Paulo: Atlas; 2018. 169p.
Arcari JM, Barros APD, Rosa RS, Martins AB. Perfil do gestor e práticas de gestão municipal no Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com porte populacional nos municípios do estado do Rio Grande do Sul. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2020 [citado em 25 jul. 2022]; 25(2):407-420. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/BRn78MRVdwkpqwkZmNnVm5F/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232020252.13092018
Ouverney ALM, Carvalho ALB, Machado NMS, Moreira MR, Ribeiro JM. Gestores municipais do Sistema Único de Saúde: perfil e perspectivas para o ciclo de gestão 2017-2020. Saúde em Debate [Internet]. 2019 [citado em 23 jul. 2022]; 43(7):75-91. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/YfktSTz7dpNNQWcqptDmhCM/abstract/?lang=pt doi: 10.1590/0103-11042019s706 doi https://doi.org/10.1590/0103-11042019s706
Carvalho ALB, Diniz AMS, Batista BNM, Barbosa DS, Rocha E, Santos OAN, et al. Determinantes da judicialização da saúde: uma análise bibliográfica. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário [Internet]. 2020 [citado em 23 jul. 2022]; 9(4):117-134. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/670 doi: https://doi.org/10.17566/ciads.v9i4.670
Ramos RS, Gomes AMT, Guimarães RM, Santos EI. A judicialização da saúde contextualizada na dimensão prática das representações sociais dos profissionais de saúde. Revista de Direito Sanitário [Internet]. 2017 [citado em 23 jul. 2022]; 18(2):18-38. Disponível em https://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/142010 doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v18i2p18-38
Carvalho ALB, Mafort AO, Carvalho MGO, Machado NMS. Enfermeiros (as) gestores (as) no Sistema Único de Saúde: perfil e perspectivas com ênfase no ciclo de gestão 2017-2020b. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2020 [citado em 23 jul. 2022]; 25(1):211-222. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/HJyg7VbQhQ3WGnRYYHYnBwy/abstract/?lang=pt doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.29312019

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2023 Bianca Nóbrega, André Luís Bonifácio De Carvalho, Edjavane Rocha, Daniella de Souza Barbosa, Andrey Maia, Otávio Augusto Nasser Santos, Raquel Veloso do Nascimento (Autor)