Abstract
Objective: to reflect on the concept of global health, its origins, meaning(s) and main characteristics. To understand to what extent the doctrine has been referring to a Global Health Law, analyzing its main merits, limitations and inconveniences. To examine some of the biotechnological advances that have opened the doors to the possibility of increasing health and well-being on a global scale. Methodology: the deductive method was used from the analysis of monographies, articles from specialized reviews, as well as documents originating from several national and international entities. Results: in the context of a techno-scientific crisis, biotechnological innovation, although contributing to the improvement of global health, carries numerous risks. Increasingly, the importance of the so-called Global Health Law has been affirmed; it seeks to contribute to the optimization of health indices on a global scale, especially through the development of adequate precautionary responses. Conclusion: the improvement of health indices on a global scale depends, inter alia, on biotechnological innovation, which will only be made possible through an adequate risk management to be carried out on the concept of due diligence. The Global Health Law, understood as an international branch of Health Law, can make valuable contributions in this regard, despite its multiple limitations and difficulties.
References
Schwab K. A quarta revolução industrial (trad.). Portugal: LEVOIR; 2017.
Harari YN. Homo Deus: história breve do amanhã (trad.). 4.ª Edição. Amadora: Elsinore; 2017.
Loureiro J. Bios, tempo(s) e mundo(s): algumas reflexões sobre valores, interesses e riscos no campo biomédico. In: Andrade MC, Antunes MJ, Sousa AS, coordenadores. Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Jorge de Figueiredo Dias. Vol IV. Coimbra: Coimbra Editora; 2009.
Rose S, Rose H. Can science be neutral?. Perspectives in Biology and Medicine. 1973, 16 (4): 605-624.
Nelkin D. Technological decisions and democracy: European experiments in public participation. California: Sage Publications; 1977.
Feito Grande L. El sueño de lo posible: bioética y terapia génica. Madrid: Comillas; 1999.
Kahn A. Société et révolution biologique. Paris: INRA Éditions; 1998.
Loureiro J. Estatuto del nasciturus: una(s) mirada(s) europea(s) – vulnerabilidad, derecho(s) y el ‘imperativo tecnocientífico’. In: Sánchez Sáez AJ, coordenador. La protección jurídica del nasciturus en el derecho español y comparado. Granada: Editorial Comares; 2018.
Talavera P. El actual paradigma subjetivista de la salud y sus repercusiones en su configuración como derecho humano y su cobertura universal. In: Santos JA, Albert M, Hermida C, editores. Bioética y nuevos derechos. Granada: Editorial Comares; 2016.
Sousa SA. Saúde pública, direito penal e ‘novos riscos’: um triângulo com lados desiguais. In: Gomes CM, coordenadora. Direito(s) dos riscos tecnológicos. Lisboa: AAFDL Editora; 2014.
Gostin LO, Taylor AL. Global Health Law: a definition and grand challenges. Public Health Ethics. 2008, 1 (1): 53-63.
Estorninho MJ, Macieirinha T. Direito da Saúde. Lisboa: Universidade Católica Editora; 2014.
Toebes B. International health law: an emerging field of public international law. Indian Journal of International Law. 2015, 55 (3): 299-328.
Santos BS. Os processos da globalização. In: Santos BS, coordenador. Globalização: fatalidade ou utopia. Porto: Editora Afrontamento; 2001.
Marques MR. A hipertrofia do presente no direito da era da globalização. Revista Lusófona das Humanidades e Tecnologias. 2009, 12: 121-132.
Woodward D, Drager N, Beaglehole R, Lipson D. Globalization and heath: a framework for analysis and action. Bulletin of the World Health Organization. 2001, 79 (9): 875-881.
Fortes P, Ribeiro H. Saúde global em tempos de globalização. Saúde Soc. 2014, 23 (2): 366-375.
Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.ods.pt/ods/. [Acesso em: 31.out.2019].
Centro Regional de Informação das Nações Unidas. Objetivo 3 – Saúde de Qualidade. Disponível em: https://www.unric.org/pt/ods-link-menu/31972-objetivo-3-saude-de-qualidade. [Acesso em: 31.out.2019].
World Health Organization. Promoting health in the SDGs: report on the 9th global conference for health promotion: all for health, health for all. 21-24 november 2016. Disponível em: https://www.who.int/healthpromotion/conferences/9gchp/shanghai-conference-report/en/. [Acesso em 28.out.2019].
Cardoso AP. As 10 piores ameaças à saúde global em 2019, segundo a OMS. DN Life. 21 jan 2019. Disponível em: https://life.dn.pt/as-10-piores-ameacas-a-saude-global-em-2019-segundo-a-oms/saude/347962/. [Acesso em: 28.out.2019].
Loureiro J. Em busca de um direito da saúde em tempo de risco(s) e cuidado(s): sobre a incerteza do(s) nome(s) e da(s) coisa(s). In: Loureiro J; Pereira AD; Barbosa C, organizadores. Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Guilherme de Oliveira. Vol. I. Coimbra: Almedina; 2016.
Loureiro J. Aegrotationis medicinam ab iure peto? Notas sobre saúde, a doença e o direito. Cadernos de Bioética. 2001, 25: 19-53.
Gostin LO. Global Health Law. USA: Harvard University Press; 2014.
Pereira AD. A emergência do direito da saúde. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário. 2016, 5 (3): 180-200.
Rueger JP. Normative foundations of global health law. Georgetown Law Journal. 2008, 96 (2): 423-443.
Gostin LO, Sridhar D. Global health and the Law. The New England Journal of Medicine. 2014, 370 (18): 1732-1740.
Canotilho JJG, Moreira V. Constituição da república portuguesa anotada. Vol. I. 4.ª Edição. Coimbra: Coimbra Editora; 2014.
Canotilho JJG. Para uma revisão da dogmática da jusfundamentalidade. In: Correia FA; Silva JC; Andrade JCV; Canotilho JJG; Costa JMC, coordenadores. Estudos em homenagem a António Barbosa de Melo. Coimbra: Almedina; 2013.
Abellán-García Sánchez F. Diagnostico genético embrionario y eugenesia: un reto para el derecho sanitario. Derecho Sanitario. 2007, 15 (1): 75-98.
Binet JR. Droit de la bioéthique. France: LGDJ – Lextenso Éditions; 2017.
Nussbaum M, Sen A. The quality of life. New York: Oxford University Press; 1993.
The President’s Council on Bioethics. Beyond therapy: biotechnology and the pursuit of happiness. Washington D.C., October 2003.
Pyrrho M, Schrram FR. Nanotecnociência e humanidade. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; 2016.
National Institutes of Health. Fact Sheet – Human Genome Project, outubro de 2010. Disponível em: https://report.nih.gov/nihfactsheets/viewfactsheet.aspx?csid=45. [Acesso em: 28.out.2019].
Melo HP. Implicações jurídicas do projeto do genoma humano. Coimbra: Gráfica de Coimbra II; 2007.
Santos HG, Pereira AD. Genética para todos: a prática, a ética, as leis e a sociedade. Lisboa: Gradiva; 2019.
Vieira LM. O conhecimento do genoma humano e suas implicações. Os Açores e o resto do mundo. O essencial no fim de século. Açores: Instituto Açoriano da Cultura; 1998.
Figueiredo E. Desagrilhoar Prometeu? Direito(s), genes e doença(s): Desafios constitucionais na era da engenharia genética [Tese]. Coimbra: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; 2019.
Figueiredo E. Super-Man Syndrome: Vulnerability(ies) and Enhancement(s). Revista de Derecho y Genoma Humano. 2019, 50: 89-115.
Figueiredo E, Campos J. A proteção de dados genéticos em tempos de (r)evolução dos sistemas de saúde. Cadernos Lex Medicinae: saúde, novas tecnologias e responsabilidades. Vol. I. Coimbra: Instituto Jurídico/FDUC; 2019.
Syed S, Dadwal V, Martin G. Reverse innovation in global health systems: towards global innovation flow. Globalization and health. 2013, 9 (36): 1-2.
Bronze FP. Argumentação jurídica: o domínio do risco ou o risco dominado? (Tópicos para um diálogo pedagógico. In: Bronze FP, autor. Analogias. Coimbra: Coimbra Editora; 2012.
Beck U. Sociedade de risco mundial: em busca da segurança perdida (trad.). Lisboa: Edições 70; 2015.
Loureiro J. Constituição e Biomedicina – I [Tese]. Coimbra: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; 2003.
Aragão A. Princípio da precaução: manual de instruções. Revista do CEDOUA. 2008, 2: 9-57.
Loureiro J. Da sociedade técnica de massas à sociedade do risco: prevenção, precaução e tecnociência. In: AA.VV. Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Rogério Soares. Coimbra: Coimbra Editora; 2001.
Moniz AR. Os direitos fundamentais e a sua circunstância: crise e vinculação axiológica entre o Estado, a sociedade e a comunidade global. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; 2017.
Commission of the European Communities. Communication from the Commission on the precautionary principle. 2.fev.2000. Disponível em: https://publications.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/21676661-a79f-4153-b984-aeb28f07c80a/language-en. [Acesso em: 30.out.2019].
Ferreira AE. A intangibilidade da identidade genética humana – um direito humano?. Lex Medicinae. 2011, 16: 107-125.
Melo AB. Crise e Crises: uma perspetiva jurídico-política. Temas de Integração. 2010, 29/30: 11-20.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 CADERNOS IBERO-AMERICANOS DE DIREITO SANITÁRIO