Resumen
Objetivo: Analizar las políticas de salud desde la teoría del "policy design", identificando elementos que permitan su monitoreo y evaluación. Metodología: Estudio descriptivo y exploratorio con enfoque cuali-cuantitativo sobre el diseño de las políticas de salud en cuanto a los elementos de monitoreo y evaluación. El universo de investigación es la Ordenanza de Consolidación n° 2, del 28 de septiembre de 2017 y sus actualizaciones hasta agosto de 2024. Se realizaron análisis de frecuencia simple y análisis de contenido. El eje evaluativo combinó elementos de competencias, directrices, objetivos, acciones estratégicas y capítulo específico para monitoreo y evaluación. Resultados: De las 50 políticas analizadas, 40 (80%) se originaron de ordenanzas ministeriales; 36% no tienen elementos explícitos de monitoreo y evaluación; en las demás, predomina su incorporación como objetivos (62%). La responsabilidad es mayoritariamente compartida entre entes federativos (60%). Se identificaron cuatro constructos principales de monitoreo y evaluación: estandarización de actividades y enfoque regulatorio, presente en 48% de las políticas; monitoreo sistemático y calidad de datos (54%); evaluación basada en evidencias (62%); y evaluación ex-post (68%). En 90% de las políticas de enfermedades específicas hay presencia de todos los constructos. Solo 28% de las políticas incorporan los cuatro constructos simultáneamente. Las políticas recientes enfatizan la evaluación ex-post y evidencias para toma de decisiones. Conclusión: El análisis de las políticas de salud apunta a la necesidad de perfeccionamiento de los procesos continuos de los mecanismos de monitoreo y evaluación. Se destaca la importancia de la revisión periódica de las políticas más antiguas para incorporación de elementos evaluativos y el desarrollo de metodologías específicas de monitoreo y evaluación, considerando las particularidades de cada política.
Envío: 19/12/24| Revisión: 06/02/25| Aprobación: 07/02/25
Referencias
Bali AS, Capano G, Ramesh M. Anticipating and designing for policy effectiveness. Policy Soc. 2019;38(1):1–13. Disponível em: https://academic.oup.com/policyandsociety/article/38/1/1/6403978
Januzzi PM. Monitoramento e avaliação de programas sociais: uma introdução aos conceitos e técnicas. Campinas, SP: Editora Alínea; 2016.
Organização Pan-America de Saúde. Las funciones esenciales de la salud pública en las Américas. Una renovación para el siglo XXI. Marco conceptual y descripción [Internet]. Las funciones esenciales de la salud pública en las Américas. Una renovación para el siglo XXI. Marco conceptual y descripción. Washington, D.C. 2020 [citado em 15 dez 2024]. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53125/9789275322659_spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Almeida LL, Romero LCP, Lima JA de O, Aranha MI. Categorias institucionais das políticas de saúde no Brasil (1990-2017). Cad Ibero-Americanos Direito Sanitário. 2017;6(2):78–94. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/381
Paim J, Travassos C, Almeida C, Bahia L, MacInko J. The Brazilian health system: History, advances, and challenges. Lancet [Internet]. 2011 [citado em 15 dez 2024]; 377(9779):1778–97. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60054-8
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF; 1988.
Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU. Edição 3. Brasília: TCU, Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado – SecexAdministração; 2020. 139 p. Disponível em: https://btcu.apps.tcu.gov.br/api/obterDocumentoPdf/66327976
Bucci MPD. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva; 2006.
Bucci MPD. A abordagem direito e políticas públicas no brasil: quadros analíticos. Rev Campo Públicas Conex e experiências. 2023;2(1):91–125. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1btPjDfQHj8dzyILUMcQGE_8WAA0xOY7t/view
Howlett M, Mukherjee I, Woo JJ. From tools to toolkits in policy design studies: the new design orientation towards policy formulation research. Policy Polit. 2015;43(2):291–311. Disponível em: https://bristoluniversitypressdigital.com/view/journals/pp/43/2/article-p291.xml
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Avaliação de políticas públicas: guia prático de análise ex ante [Internet]. Vol. 1, Casa Civil da Presidência da República. 2018 [citado em 15 dez 2024]. 192 p. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/181218_avaliacao_de_politicas_publicas_vol2_guia_expost.pdf
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Avaliação de Políticas públicas - Guia prático de análise ex post. Ipea [Internet]. 2018;2(1):254. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8285/1/Avaliacao_de_politicas_publicas_guia_pratico_de_analise_%20ex_ante.pdf
Lima LL, de Aguiar RB, Lui L. Desenho de políticas públicas: análise de robustez das políticas de desenvolvimento das capitais brasileiras. Teor Pesqui Rev Ciência Política. 2022 [citado em 15 dez 2024];31(3):24–49. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/257122
Brasil. Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. Presidência da República, Casa Civil [Internet][citado 17 dez 2024]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp95.htm
Brasil. Decreto no 12.002, de 22 de abril de 2024. Estabelece normas para elaboração, redação, alteração e consolidação de atos normativos. Presidência da República, Casa Civil[Internet]. 2024 [citado em 17 dez 2024]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Decreto/D12002.htm
Santos A de O, Aranha MI, Delduque MC, Alves SMC. Consolidação, simplificação e revisão do arco normativo infralegal da saúde: um projeto, muitas vozes. Brasília, DF: CONASS; 2024. 68 p. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/suslegis/
Brasil. Ministério da Saúde. Normas Consolidadas Ministério da Saúde[Internet]. 2023 [citado em 17 dez 2024]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/como-consultar/normas-consolidadas
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011. 279 p.
Bastian M, Heymann S, Jacomy M. Gephi: An Open Source Software for Exploring and Manipulating Networks Visualization and Exploration of Large Graphs. Proc Thrid Int ICWSM Conf [Internet]. 2009 [citado em 17 dez 2024];361–2. Disponível em: https://ojs.aaai.org/index.php/ICWSM/article/view/13937/13786
Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Conselho Nacional de Saúde. [Internet]. 2016 [citado em 17 dez 2024]. p. 10. Disponível em: https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/resolucoes/2016/resolucao-no-510.pdf
Lima LL, Aguiar RB de, Lui L. Conectando problemas, soluções e expectativas: mapeando a literatura sobre análise do desenho de políticas públicas. Rev Bras Ciência Política. 2021 [citado em 17 dez 2024];(36):1–41. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcpol/a/4RKq5zQdghKvLck9PBzCCrw/
Lima LL, Lui L, Dias GVRS, Papi LP, Demarco DJ. Planejamento governamental nos municípios brasileiros: em direção a uma agenda de pesquisa. Cad EBAPEBR. 2020 [citado em 17 dez 2024];18(2):323–35. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/hGhGbJ85tdnrPkR7dfvQpJx/
Machado CV, de Lima LD, de Faria Baptista TW. Políticas de saúde no Brasil em tempos contraditórios: caminhos e tropeços na construção de um sistema universal. Cad Saude Publica. 2017 [citado em 17 dez 2024];33(Supplement 2):143–61. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/HfmStkr5tNJHKCCZW8qQdvz/
Tamaki EM, Tanaka OY, Felisberto E, Alves CK de A, Junior MD, Bezerra LC de A. Metodologia de construção de um painel de indicadores para o monitoramento e a avaliação da gestão do SUS. Cien Saude Colet. 2012 [citado em 17 dez 2024];17(4):839–49. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/5Vd9wFMMtTW3xxNGpzMxWkS/
Aith FMA. Institucionalização normativa de políticas públicas de saúde no Brasil : estudo de caso com o programa nacional de controle da dengue – PNCD. Tempus - Actas Saúde Coletiva. 2013 [citado em 17 dez 2024];7(1):349–366. Disponível em: https://www.tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/1301
Dallari SG, Aith FMA, Ventura DFL, Guerra LDS, Silva RR, Falcão MZ, et al. A e-democracia sanitária no Brasil : em busca da identificação de atores de mecanismos virtuais de participação na elaboração de normas de direito sanitário. Saúde Soc. 2016 [citado em 17 dez 2024];25(4):943–9. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/RLKCWQhvtwJF33wp3sPtpGN/?lang=pt
Dos Santos AM, Giovanella L. Gestão do cuidado integral: estudo de caso em região de saúde da Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2016 [citado em 17 dez 2024];32(3):1–15. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/Cv8VccfnPcZSq7dsvsqDHhS/
Viana AL d´Ávila, Ferreira MP, Cutrim MA, Fusaro ER, Souza MR De. O Processo de Regionalização no Brasil: influência das dimensões Política , Estrutura e Organização. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2017 [citado em 17 dez 2024];17(Supl 1):45–61. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/YVkPKNzP7bb77LW7X4RPnhb/?lang=en

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2025 Glaucia Talita Possolli, Amanda Nunes Lopes Espiñeira Lemos, Sandra Mara Campos Alves (Autor)