Los detenidos tienen familia: el sufrimiento y la resistencia de los familiares de encarcelados durante un año de pandemia
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Palabras clave

Relaciones familiares
Prisiones
COVID-19
Derechos Humanos
Redes sociales

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v11i2.884

Cómo citar

1.
Los detenidos tienen familia: el sufrimiento y la resistencia de los familiares de encarcelados durante un año de pandemia. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 2022 Jun. 30 [cited 2025 Jul. 1];11(2):71-87. Available from: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/884

Resumen

Objetivo: investigar el sufrimiento y las formas de resistencia de mujeres que participan de una comunidad virtual dirigida específicamente a familiares de detenidos. Metodología: se realizó un levantamiento de los reportajes sobre el coronavirus en el sistema penitenciario brasileño que fueron compartidas en la comunidad virtual durante el primer año de pandemia. A través del análisis de contenido, se investigaron los comentarios realizados por las seguidoras del grupo virtual a la noticia publicada. Resultados: Entre marzo y junio de 2020 se suspendieron las visitas a los centros penitenciarios y el acceso a la información sobre los reclusos fue escaso, lo que provocó sufrimiento y protestas de los familiares. De julio a noviembre de 2020, la lenta reanudación de las visitas presenciales a las cárceles produjo otras tensiones en la dinámica familiar-carcelaria. Nuevamente se suspenden las visitas en la prisión entre diciembre de 2020 y marzo de 2021. Este período coincide con el inicio de la vacunación, lo que lleva a los familiares a realizar nuevos reclamos ante los organismos públicos. Durante el primer año de la pandemia, las familias sufrieron problemas de comunicación y contacto con los presos. Otras quejas recurrentes fueron la falta de alimentos y el acceso a la salud en las unidades penitenciarias. Los familiares protestaron dentro y fuera de las redes sociales, denunciando varios tipos de violencia que se llevan a cabo en las cárceles y luchando por los derechos y la vida de sus parientes encarcelados. Conclusión: Los relatos obtenidos en la comunidad revelan la gravedad de los problemas de salud y humanitarios que enfrentan los presos y sus familias ante un virus letal en un sistema penitenciario fallido.

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