Resumen
Objetivo: promover un estudio de caso del proceso 0004.630-73.2013.814.0133, con el fin de analizar el uso de un instrumento de tutela colectiva para fines exclusivamente individuales en el campo del servicio de atención domiciliaria. Metodología: se utilizó el estudio de caso para, a través del enfoque basado en los derechos, establecer una posición sobre el uso de la acción civil pública, como instrumento de protección colectiva, para apoyar exclusivamente una solicitud individual. Resultado: la solicitud formulada en la acción, el tratamiento en el hogar para el paciente, aunque está previsto en las políticas públicas, está sujeta a la inscripción previa del personal del servicio público en un programa federal para recibir capacitación y transferir fondos, lo que no ocurrió concretamente, indicando que el lugar ideal para enfrentar la discusión sería el colectivo, con el fin de extender el benefício a todos los ciudadanos. Conclusión: el uso de acciones esencialmente colectivas para tratar casos individuales, cuando se encuentra la irregularidad o deficiencia de una política pública, todavía muestra un tónico en el fenómeno de la judicialización de la salud, distorsionando la esencia de estas acciones y haciendo que la concreción de la universalidad sea inviable acceso al SUS.
Referencias
Langford M. Judicialização dos direitos econômicos, sociais e culturais no âmbito nacional: uma análise sócio-jurídica. SUR. Revista Internacional de Direitos Humanos, 2009 dez; 11: 99-133.
Brasil. Supremo Tribunal Federal. Suspensão de tutela antecipada 175 – CE. Requerente: União Federal. Requerido: Tribunal Regional Federal da 5ª Região (Apelação Cível n. 408729-CE – 2006.81.00.003148-1). Relator: Ministro Gilmar Ferreira Mendes. Brasília, 17 mar 2010. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2570693. [Acesso em 16.abr.2020].
Nunes AJA, Scaff FF. Os Tribunais e o direito à saúde. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 05 de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. Brasília. Disponível em: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 825 de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Diário Oficial da União. Brasília. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/113894163/dou-secao-1-26-04-2016-pg-33 [Acesso em 27.abr.2020]
Pará. Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Ação civil pública nº 0004.630-73.2013.814.0133. Autor: Ministério Público Estadual. Juízo: 1ª vara cível e empresarial da comarca de Marituba.
Lamarão Neto H. Judicialização da saúde: o indivíduo e a sociedade de cooperação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
Silva JA. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2020.
Almeida LL, Romero LCP, Lima JAO, Aranha, MI. Categorias institucionais das políticas de saúde no Brasil. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário. 2017, 6(2): 78-94. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/issue/view/21/33 [Acesso em: 16.abr.2020]
Bucci, MPD. Políticas Públicas e Direito Administrativo. Revista de Informação Legislativa. 1997; jan./mar; 34 (133): 89-98.
Brito Filho JCM. Direito fundamental à saúde: propondo uma concepção que reconheça o indivíduo como seu destinatário. A Leitura/Caderno da Escola Superior da Magistratura do Estado do Pará. 2012 nov.; 5 (9): 136-145.
Santos ML. Interpretação constitucional no controle judicial das políticas públicas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2006.
Dias JC. O controle judicial das políticas públicas. São Paulo: Método, 2007.
Brasil. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário nº 855.178-SE. Recorrente: União Federal. Recorrido: Maria Augusta da Cruz Santos. Relator: Ministro Luiz Fux. Brasília, 22 mai 2019. Disponível em http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4678356. [Acesso em 10.jan.2020].
Alza Barco C. El enfoque baseado en derechos. Que és y como se aplica a las políticas públicas? In Burgorgue-Larsen L, Maués A, Sánchez Mojica, BE (Coords.). Derechos humanos y políticas públicas. Manual. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra, 2014; p. 51-78.
El Salvador. Corte Interamericana de Direitos Humanos. Protocolo adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 17 de novembro de 1988. Disponível em: http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/e.Protocolo_de_San_Salvador.htm; [Acesso em 20.jan.2020].

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2020 CUADERNOS IBEROAMERICANOS DE DERECHO SANITARIO