Articular los derechos humanos a la salud y los beneficios del progreso científico en la evaluación e incorporación de medicamentos: de global a local
PDF (Portugués)
DÊ VOZ AO SEU ARTIGO (VÍDEO) (Portugués)
XML (Portugués)

Palabras clave

Derechos Humanos
Derecho a la Salud
Evaluación de la Tecnología Sanitarias
Legislación & Jurisprudencia

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v10iSuplemento.856

Cómo citar

1.
Articular los derechos humanos a la salud y los beneficios del progreso científico en la evaluación e incorporación de medicamentos: de global a local. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 2021 Dec. 10 [cited 2025 Jul. 6];10(Suplemento):11-3. Available from: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/856

Resumen

Adoptando la perspectiva de los derechos humanos a la salud y de gozar de los beneficios del progreso científico, el artículo analiza el marco jurídico-institucional y argumentativo de la evaluación e incorporación de nuevas tecnologías en los sistemas de salud, como imprescindibles para garantizar el acceso a los medicamentos. Con base en la revisión documental y en la literatura internacional y brasileña, se investigó el marco internacional en comparación con el brasileño, enfocándose en la repercusión y compatibilidad de los hechos técnicos y científicos (razones extrasistemáticas) con los enunciados legales (razones sistemáticas) en la realización. de estos derechos. A nivel local y global, predominó una concepción a favor de la eficiencia económica y la sostenibilidad de los sistemas de salud, en detrimento de la visión ética y política de la incorporación de las innovaciones farmacéuticas como derecho humano, basado sobre solidaridad, justicia social y equidad. A nivel nacional, se avanzó en la institucionalización del proceso de incorporación y evaluación, con criterios y parámetros legales similares a los de otros países y compatibles con las recomendaciones internacionales de salud. Las debilidades nacionales observadas fueron la flexibilización de criterios legales en la práctica de la incorporación, lo que aumenta la carga probatoria técnico-científica de la ciudadanía para el envío de solicitudes; la ampliación y priorización de elementos económicos y presupuestarios en el análisis; y la falta de disposiciones para la participación de representantes de los usuarios en el proceso de evaluación. Se concluye que la principal tensión en las normas y prácticas analizadas con los derechos humanos es la priorización de razones predominantemente económicas, financieras y presupuestarias, en detrimento de los probables beneficios potenciales para la salud de las innovaciones farmacéuticas. En este sentido, el marco analizado compromete la realización de los derechos humanos en las políticas de salud, con un daño significativo al acceso justo e igualitario a las innovaciones terapéuticas.

PDF (Portugués)
DÊ VOZ AO SEU ARTIGO (VÍDEO) (Portugués)
XML (Portugués)

Referencias

Biehl J. Theorizing global health. Medicine Anthropology Theory. 2016; 3(2). doi.org/10.17157/mat.3.2.434

Hunt P, Khosla R. Acesso a medicamentos como um direito humano. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos. 2008; 5(8):100-121

Ventura D, Nunes J. Apresentação. Lua Nova: Revista de Cultura e Política. 2016; (98):7-16. doi.org/10.1590/0102-6445007-013/98

Ventura D. Direito e saúde global: o caso da pandemia de gripe A (H1N1). São Paulo: Outras Expressões; Dobra Editorial; 2013.

OMS. 2014; WHA 67.23. Health intervention and technology assessment in support of universal health coverage.

Yamin AE, Cantor R. Between insurrectional discourse and operational guidance: challenges and dilemmas in implementing human rights-based approaches to health. Journal of Human Rights Practice. 2014; 6(3):451-85.

Gostin LO et al. The legal determinants of health: harnessing the power of law for global health and sustainable development. Lancet. 2019; 393(10183):1857-1910. doi:10.1016/S0140-6736(19)30233-8.

World Health Organization. WHA 68.18. Global strategy and plan of action on public health, innovation and intellectual property (GSPOA). Geneva: WHO; 2015.

World Health Organization. WHA 72.8. Improving the transparency of markets for medicines, vaccines, and other health products. Geneva: WHO; 2019.

World Health Organization. WHA 69.20. Promoting innovation and access to quality, safe, efficacious and affordable medicines for children. Geneva: WHO; 2016.

Faria PL, Cordeiro JV. Managing a difficult ethical and legal equilibrium in healthcare: assuring access to the basics while keeping up with innovation. Rev. Portuguesa de Saúde Pública. 2014; 3 2(2):121-122. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.rpsp.2014.11.001.

Caetano R et al. Incorporação de novos medicamentos pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS, 2012 a junho de 2016. Ciência & Saúde Coletiva. 2017; 22(8), 2513-2525. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232017228.02002017.

Biehl J, Socal MP, Gauri V, Diniz D, Medeiros M, Rondon G, Amon JJ. Judicialization 2.0: Understanding right-to-health litigation in real time. Glob Public Health. 2019 Feb;14(2):190-199. doi: 10.1080/17441692.2018.1474483. Epub 2018 May 21. PMID: 29781395.

Vargas-Pelaez CM, Rover MRM, Soares L, Blatt CR, Mantel-Teeuwisse AK, Rossi FA, Restrepo LG, Latorre MC, López JJ, Bürgin MT, Silva C, Leite SN, Farias MR. Judicialization of access to medicines in four Latin American countries: a comparative qualitative analysis. Int J Equity Health. 2019 Jun 3; 18(1):68. doi: 10.1186/s12939-019-0960-z. PMID: 31154999; PMCID: PMC6545681.

United Nations. CESCR General Comment n. 14 E/C.12/2000/4. The right to the highest attainable standard of health. New York: UN; 2000.

United Nations. WHA 67.22. Access to essential medicines. New York: UN; 2014.

United Nations. CESCR General Comment n. 25 E/C.12/GC/25. On science and economic, social and cultural rights. Article 15 (1) (b), (2), (3) and (4) of the International Covenant on Economic, Social and Cultural Rights. New York: UN; 2020.

United Nations. HRC. A/HRC/RES/23/14. Access to medicines (general resolution). New York: UN; 2013.

Brasil. Supremo Tribunal Federal. Saúde. Notas taquigráficas da Audiência Pública. Relator: Ministro Gilmar Mendes. Brasília; s/d.

Brasil. Supremo Tribunal Federal. Voto do ministro Gilmar Mendes na STA 175 AgR/CE. Brasília; s/d.

Conselho Nacional de Justiça. Recomendação n.º 31, de 30 de março de 2010. Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas visando a melhor subsidiar os magistrados e demais operadores do direito, para assegurar maior eficiência na solução das demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde. DJE/CNJ nº 61/2010; 2010 abr. 07. p. 4-6.

Bucci MPD. Contribuição para a redução da judicialização da saúde: uma estratégia jurídico-institucional baseada na abordagem de direito e políticas públicas. In: Bucci MPD, Duarte CS (Coords.). Judicialização da saúde: a visão do Poder Executivo. São Paulo: Saraiva; 2017. p. 31-88.

Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Conselho Nacional de Justiça. Judicialização da saúde no Brasil: Perfil das demandas, causas e propostas de solução. Justiça Pesquisa. São Paulo: INSPER; 2019.

Dallari SG. Controle judicial da política de assistência farmacêutica: direito, ciência e técnica. Physis. 2010; 20(1):57-75.

Pereira VRT. Tríade dos repetitivos de saúde: a judicialização após vereditos de STJ e STF. Revista Consultor Jurídico. [internet]. 2020 jul. 24 [citado em 15 out. 2021]. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-jul-24/viviane-pereira-triade-repetitivos-saude?imprimir=1

Atienza M. As razões do Direito: teorias da argumentação jurídica: Perelman, Viehweg, Alexy, MacCormick e outros. São Paulo: Ed. Landy; 2006.

Atienza M. Curso de argumentação jurídica. Curitiba: Alteridade; 2017. 254 p. (Coleção Direito, Retórica e Argumentação, v. 1).

Novaes HMD, Soárez PC. Organizações de avaliação de tecnologias em saúde (ATS): dimensões do arcabouço institucional e político. Cadernos de Saúde Pública. 2016 nov 03; 32(Supl. 2), e00022315. Epub 2016 nov 03. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00022315

Lima SGG et al. O processo de incorporação de tecnologias em saúde no Brasil em uma perspectiva internacional. Ciência & Saúde Coletiva. 2019 May 30; 24(5):1709-1722. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018245.17582017

Charvel S, Cobo F, Larrea S, Baglietto J. Challenges in priority setting from a legal perspective in Brazil, Costa Rica, Chile, and Mexico. Health and Hum. Rights. 2018; 20(1):173-84.

Silva HP, Elias FTS. Incorporação de tecnologias nos sistemas de saúde do Canadá e do Brasil: perspectivas para avanços nos processos de avaliação. Cadernos de Saúde Pública, 35 (Suppl. 2), e00071518. Epub Aug. 15, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00071518

Aith FMA et al. Os princípios da universalidade e integralidade do SUS sob a perspectiva da política de doenças raras e da incorporação tecnológica. Revista de Direito Sanitário. 2014; 15(1):10-39. [citado em 23 set. 2016]. Disponível em: https://bit.ly/2U345IM.

Bernier L et al. Legal governance in HTA: environment, health and safety issues. Ethical, legal and social issues (EHSI/ELSI), the ongoing debate. Canadian Journal of Bioethics. 2020; 3(1).

Ciarlini ALA. Análise jurídica dos critérios axiológicos de avaliação de medicamentos pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS – Conitec. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. 2016; 5(1):205-219.

Morozowski AC. A imprescindibilidade da transparência e da adequada fundamentação no processo de incorporação de tecnologias no SUS. Migalhas. 2019b [citado 25 out. 2019]. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/313653/a-imprescindibilidade-da-transparencia-e-da-adequada-fundamentacao-no-processo-de-incorporacao-de-tecnologias-no-sus

Diniz S. Evidência em saúde: o que são, o que podem ser, e de que tipo de evidências precisamos. In: Paiva V, França Jr I, Kalichman AO (orgs.). Vulnerabilidade e direitos humanos: prevenção e promoção da saúde. São Paulo: Juruá; 2012. p. 49-50.

Ayres JRCM. Uma concepção hermenêutica de saúde. Physis. 2007; 17(1):43-62.

Camargo KR. Science, health, and human rights. Global Public Health. 2021. [citado em 15 out. 2021]. Disponível em: https://doi.org/10.1080/17441692.2021.1950800

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes metodológicas: elaboração de pareceres técnico-científicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. 2. ed. rev. e ampl. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. 62 p.

Pedro EM, Caetano R, Teodoro CRS, Steffen RE, Silva RM. Incorporação de medicamentos sem registro sanitário no SUS: um estudo das recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no período 2012-2016. Visa em Debate [Internet]. 2018 ago. 31; 6(3):12-21. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1042

Morozowski AC. A imprescindibilidade da análise mínima do custo-efetividade nas ações de saúde. Revista da Escola de Magistratura do TRF da 4.ª Região. 2019a; 12(5): 245-254.

Ferraz OLM, Vieira FS. Direito à saúde, recursos escassos e equidade: os riscos da interpretação judicial dominante. Dados. 2009; 52(1):223-251. doi: https://doi.org/10.1590/S0011-52582009000100007

Soarez PC, Novaes HMD. Limiares de custo-efetividade e o Sistema Único de Saúde. Cad Saude Publica. 2017 maio 18; 33(4):e00040717.

Santos MS et al. Contradições e o limiar de custo-efetividade. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2017; 33(8):e00096117. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00096117

Donders Y. The right to enjoy the benefits of scientific progress: in search of state obligations in relation to health. Med Health Care and Philos. 2011; 14(371). Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11019-011-9327-y

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2021 Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário