Resumen
Objetivo: este artículo tiene como objetivo demostrar que el proceso de mediación de conflictos se presenta como una respuesta adecuada en la prevención, gestión y resolución de diferencias, donde existen relaciones continuas, así como un interés en construir soluciones efectivas, globales y duraderas. Métodos: el presente trabajo se basa en la revisión bibliográfica, así como en la experiencia profesional de la autora, a través de sus intervenciones y experiencias prácticas, con más de 5,000 horas de experiencia solo en mediación. Resultados: Los conflictos entre las diferentes subculturas en salud (médica, enfermería, administrativa, en la relación con el paciente y la familia, así como, más recientemente, con la inclusión de la tecnología de la información y la robótica en la salud), la mayoría de ellas tienen una relación directa con diferentes formas: trabajo, autoridad y legitimidad, entendido como divergente, entendido principalmente como incompatible e irreconciliable. Asimismo, es esencial conocer e incorporar procesos de diálogo y negociación consensuales, voluntarios y confidenciales en la organización, como la mediación, facilitados por un tercero imparcial, sin decisión ni juicio. Se confirma que los líderes de salud necesitan saber cómo lidiar con la complejidad de los conflictos, que permanecen entre las diferentes subculturas. Las organizaciones y gerentes que usan procesos consensuados de manera técnica mejoran las experiencias positivas, así como también mejoran los indicadores de calidad en el entorno social organizacional. Conclusión: Se espera que los gerentes médicos, clínicos y hospitalarios desarrollen competencias para la prevención, el manejo y la resolución consensuada de conflictos, y es necesario desarrollar y profundizar el triángulo de conocimiento del proceso de mediación.
Referencias
Weber M. Economía Y Sociedad – esbozo de sociologia compreensiva. Fondo de Cultura Económica; 1992.
Gonçalves E. Administração de recursos humanos nas instituições de saúde. São Paulo: Pioneira; 1987.
Hatch MJ. Organization Theory. New York: Oxford University Press Inc.; 1997.
Heloani R. Organização do trabalho e Administração: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Cortez; 1994.
Heifetz RA. Leadership without easy answers. Cambridge: Harvard University Press; 1994.
Matos AJ. Gestão de custos hospitalares. São Paulo: STS; 2001.
Uribe RFJ. Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003.
Vendemiatti M, Siqueira ES, Filardi F, Binotto E, & Simioni FJ. Conflito na gestão hospitalar: o papel da liderança. Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15: 1301-1314.
I Semana Advogar na Mediação. O triângulo do conhecimento [Online]. Projeto Advogar na Mediação; 2020.
Rossetti JP, Andrade A. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7ª ed. São Paulo: Atlas; 2014.
Nascimento D. Mediação de Conflitos na Área da Saúde: experiência portuguesa e brasileira. Cadernos Ibero-americanos de Direito Sanitário. 2016; 5(3), 201-211.
Follett MP. Profeta do gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark; 1997.
Deutsch M. The Resolution of Conflicts. Yale University Press; 1973.
Kenneth WT, Kilman RH, Kilman Thomas. Conflict Mode Instrument [Online]. 1997. Disponível em: https://kilmanndiagnostics.com/overview-thomas-kilmann-conflict-mode-instrument-tki/
Faleck D. Manual de Design de Sistemas de Disputas. Lumen Juris; 2018.
Robbins SP, Judge TA, Sobral F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 9ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil; 2002.
Motta, F. C. P. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark; 1997.
Bohm D. Diálogo: Comunicação e Redes de Convivência. Palas Athena; 2005
Rosenberg M. Comunicação Não-Violenta. Ed. Ágora; 2006.
Watzlawick P, Beavin JH. Pragmática da Comunicação Humana. Ed. Cultrix; 1967.
Patton B, Heen S, Stone D. Conversa difíceis: como argumentar sobre questões importantes. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
Ury W. Supere o Não: negociando com pessoas difíceis. São Paulo: Best Seller; 2000.
Dolan SL. Coaching por valores. Madrid: LID Editorial Empresarial; 2012.
Fisher R. Ury W, Patton B. Como chegar ao sim: negociação de acordos sem concessões. Rio de Janeiro: Imago Editora; 2005.
Nascimento DMM. A mediação empresarial na Era do CPC/2015. In: Perruci FF, Ribeiro Maia FF, Leroy GC [Orgs]. Impactos do Novo CPC no Direito Empresarial. Belo Horizonte: Editora D´Plácido; 2017.
Ury W. O poder do não positivo: como dizer não e ainda chegar ao sim. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.
Brasil. Código de Processo Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
Brasil. Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13140.htm
Nascimento DMM. Julgados de paz e conciliação técnica: sua importância no paradigma da Justiça Restaurativa. Disponível em: http://repositorio.ulusiada.pt/bitstream/11067/716/1/md_dulce_nascimento_dissertacao.pdf. [Acesso em 4 fev 2020]
Nascimento D, Renno L. As vantagens da escolha pela Mediação Empresarial. In: Sztajn R, Salles MP de A, Teixeira T. Direito empresarial: estudos em homenagem ao professor Haroldo Malheiros Duclerc Verçosa. São Paulo: IASP; 2015

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2020 CADERNOS IBERO-AMERICANOS DE DIREITO SANITÁRIO