Abstract
A Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA) foi criada como instrumento de regulação da assistência à saúde, ao permitir um conhecimento mais abrangente e profundo dos perfis nosológico e epidemiológico da população; da capacidade instalada e do potencial de produção de serviços do conjunto de estabelecimentos de saúde. Todas as unidades de saúde situadas no território nacional, públicas e privadas, integrantes ou não do SUS, devem informar ao Ministério da Saúde, por intermédio dos gestores municipais ou estaduais, os atendimentos ambulatoriais e internações que realizam, independente da fonte de remuneração desses serviços. Visando a melhoria da qualidade dessa informação, criou-se um grupo técnico, constituído por representantes de diferentes setores da Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo, que constatou que apenas dois dos 16 serviços privados do município faziam remessa regular de informações, impedindo o conhecimento, pela autoridade sanitária, da morbidade e das causas dos atendimentos naqueles serviços. O artigo descreve a atuação do grupo técnico para reverter a situação, por meio da criação de um espaço de integração entre os setores público e privado e descreve seus primeiro resultados, que incluem o aumento no números de serviços privados que passaram a enviar a CIHA. Demonstra-se a aproximação dos setores público e privado como instrumento de fortalecimento do SUS, ao permitir conhecer melhor os perfis nosológico e epidemiológico da população que utiliza a saúde suplementar.
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