Resumen
Objetivo: discutir las ganancias y los problemas generados por el impacto que la autonomía, representado por consentimiento, y su juridificación se han generado en la relación médico-paciente. Metodología: el trabajo se realizó en base a una revisión de la literatura sobre la relación médico-paciente actual, utilizando autores en el campo del Derecho y medicina, en una perspectiva crítica. Resultados: el concepto de autonomía no ofrece suficiente seguridad para servir como elemento fundamental de la relación médico-paciente. La interferencia del Derecho en la relación médico-paciente trae aspectos positivos y otros que amenazan la calidad del vínculo. Conclusión: la atención suscitada en Derecho y Bioética por la autonomía no prescinde de la observación e inclusión de otros elementos de las relaciones interpersonales que pueden proporcionar mayores ganancias en esta conexión.
Referencias
Pierron JP. Une nouvelle figure du patient? Les transformations contemporaines de la relation de soins. Sciences sociales et santé [Online]. 2007;25(2), 43-66. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-sciences-sociales-et-sante-2007-2-page-43.htm. [Acesso em: 15.maio.2019].
Sicard D. Le patient et le médecin. Semaines sociales de France, Que ferons-nous de l’homme? Biologie, médecine et Société. Paris, Bayard, 2002;110-122.
Sánchez JMS. A ingerência das leis: problemas da juridificação das relações sociais. (Trad.) Bruno Costa Teixeira Julio Pinheiro Faro Homem de Siqueira. Panoptica [Online]. 2008;3(1), 16-29. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org. [Acesso em: 13.maio.2019.
Raposo VL. Do regime das intervenções médico-cirúrgicas arbitrárias no código penal Português. Rev Peru Ciencias Penal [Online]. 2013; 1-22. Disponível em: www.vda.pt/xms/files/Publicações/Artigo_VLR. [Acesso em: 25.abr.2018].
Pereira AGD. Direitos dos Pacientes e Responsabilidade Médica. Dissertação de doutoramento em ciências jurídico-civilísticas apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra [Online]. Coimbra: dezembro, 2012. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/31524/1/Direitos%20dos%20pacientes%20e%20responsabilidade%20m%C3%A9dica.pdf. [Acesso em: 12 de jul. 2018].
Habermas J. Teoria do agir comunicativo: Racionalidade da ação e racionalização social (Trad.) Paulo Astor Soethe. Rev. Técnica Flávio Beno Siebeneichler. WMF Martins Fontes, 2012.
Oliveira G. O Fim da " Arte Silenciosa". Temas de Direito da Medicina. 2ª ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2005.
Brasil. Código de Direito Penal. Ministério da Justiça. Código Penal Brasileiro. Brasília: DF, 1940.
Ihering RV. A luta pelo Direito. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Gonçalves MLM. Código penal português: anotado e comentado. Livr. Almedina, 1988.
Kant I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2007.
Honneth A, Anderson J. Autonomia, Vulnerabilidade, Reconhecimento e Justiça. In: Cadernos de filosofia alemã: Crítica e modernidade. USP [Online]. 2011;(17): 81-112. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64839/67456. [Acesso em: 25.jul.2017].
Feinberg J. Harm to self: the moral limits of the criminal law. New York: Oxford University Press, 1989.
Kottow M. Participación informada en clínica e investigación biomédica: las múltiples facetas de la decisión y el consentimiento informados. Red Latinoamericana y del Caribe de Bioética, UNESCO, 2007.
Veatch R, Gaylin W, Steinbock B. Can the moral commons survive autonomy? The Hastings Center Report. 1996; 26(6), 41-48.
Blichner L, Molander A. What is juridification? ARENA [Online]. 2005;(14):5. Disponível em: https://www.sv.uio.no/arena/english/research/publications/arena-working-papers/2001-2010/2005/wp05_14.pdf. [Acesso em: 15.maio.2019].
Neves MCP. Declaração ao Conselho nacional de ética para as ciências da vida. Texto disponibilizado pela autora. s/d.
Beauchamp TL, Childress JF. Princípios de Ética Biomédica. 4ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
Pellegrino E, Thomasma DC. For the patient’s good: toward the restoration of beneficence in health care. New York: Oxford University Press; 1988; 19(1): 42-44.

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2020 CADERNOS IBERO-AMERICANOS DE DIREITO SANITÁRIO