Fim de vida e recusa de tratamento médico no direito Português
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Palavras-chave

Recusa de tratamento
vontades antecipadas
eutanásia

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v5i3.328

Como Citar

1.
Fim de vida e recusa de tratamento médico no direito Português. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 30º de setembro de 2016 [citado 30º de abril de 2025];5(3):119-34. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/328

Resumo

Pretendemos, com o presente artigo, fazer um enquadramento jurídico breve sobre a figura da directiva antecipada de vontade e sobre o problema das decisões de fim de vida, distinguindo as situações de recusa de tratamento das situações tipificadas de crime de homicídio a pedido da vítima (eutanásia). A análise será feita exclusivamente à luz do direito português, dando particular atenção à Lei n.º 25/2012 que aprovou o regime das directivas antecipadas de vontade. Os nossos propósitos são os de deslindar um critério jurídico que distinga entre o exercício lícito e ilícito da autodeterminação e os de precisar o grau de vinculação de um directiva antecipada de vontade num momento tão melindroso da vida do seu outorgante.

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