Acceso a bienes y servicios de salud en planes de salud a través de la judicialización: un estudio del estado de São Paulo
PDF (Portugués)
XML (Portugués)

Palabras clave

Judicialización de la salud
Salud complementaria
Derecho a la salud
Judicialización de la salud. Federalismo Políticas de salud pública. Financiación de la asistencia sanitaria. Poder Judicial.
Planes de prepago de salud

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v11i1.859

Cómo citar

1.
Acceso a bienes y servicios de salud en planes de salud a través de la judicialización: un estudio del estado de São Paulo. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 2022 Mar. 15 [cited 2025 Sep. 10];11(1):183-202. Available from: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/859

Resumen

Objetivo: analizar el acceso a los bienes y servicios de salud de los planes de salud a través de la judicialización, describiendo el perfil de las acciones, las implicaciones del derecho a la salud y la gestión de la salud. Metodología: investigación exploratoria, descriptiva, en la que se analizaron 513 sentencias del Tribunal de Justicia de São Paulo, de 2007 a 2017. Resultados: los resultados indican cobertura negativa (42,45%), y problemas relacionados con los contratos (26,20%), reajustes ( 16,50%), red acreditada (7,20%), trabajadores jubilados y despedidos (7,00%) y daños morales (0,65%). Entre las exclusiones de cobertura, el 46% de los usuarios de planes de salud buscaron acceder a coberturas para el tratamiento de enfermedades o eventos relacionados con la salud: medicamentos (28,7%), exámenes (18,5%), órtesis y prótesis (12,5%) y hospitalización (12,00%). En el 82% de las sentencias, las decisiones judiciales fueron favorables a los usuarios. Conclusion: la judicialización para el acceso a bienes y servicios de salud de los planes de salud involucra principalmente denegaciones de cobertura (exclusiones y limitaciones de cobertura) y conflictos contractuales (principalmente contratos antiguos). Dentro de los límites de esta investigación, también se puede concluir que existen indicios de que los gestores de salud complementarios necesitan pensar en reorientar algunos de sus comportamientos, verificando fallas y disfunciones, y observar posibles vacíos en las normas o leyes para la regulación del consumo en la de atención complementaria a la salud, buscando así minimizar la judicialización y lograr prácticas más integrales de atención a la salud en este segmento.

PDF (Portugués)
XML (Portugués)

Referencias

Brasil. Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Brasília: Senado Federal; 1988 [citado em 8 ago.2021]. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.asp

Paim MJ et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. The Lancet [online]. 2011 [citado em 8 ago.2021]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_saude_brasil_1.pdf

Brasil. Lei nº 9.961/2000. Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e suas competências. [citado em 8 ago. 2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9961.htm

Agência Nacional de Saúde. Dados do setor 2021. [citado em 8 ago. 2021]. Disponível em:http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor

Brasil. Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998. Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Brasília: Diário Oficial da União. 2021 [citado em 8 ago.2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9656.htm

Brasil. Lei nº 8.078, de 11de setembro de 1990. Fornece proteção ao consumidor e outras medidas. 1990 [citado em 8 ago. 2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm

Agência Nacional de Saúde. Segmentação assistencial 2021. [citado em 8 ago. 2021]. Disponível em: https://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/contratacao-e-troca-de-plano/dicas-para-escolher-um-plano/segmentacao-assistencial

Azevedo PF et al. A cadeia de saúde suplementar no Brasil: avaliação de falhas de mercado e propostas de políticas [White Paper]. INSPER Centro de Estudos de Negócios. São Paulo; 2016.

Cechin J. 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua. Londrina: Instituto de Estudos de Saúde Suplementar/Midiograf; 2020.418 p.

Nobre MAB, Silva RAD (coords). O CNJ e os desafios da efetivação do direito à saúde. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora Fórum; 2013.

Ventura M, Simas L, Pepe VLE, Schramm FR. Judicialização da saúde, acesso à justiça e a efetividade do direito à saúde. Physis Rev. Saúde Colet. 2010; 20(1):77-100.

Chieffi AL, Barradas RCB, Goldbaum M. Legal access to medications: a threat to Brazil’s public health system? BMC Health Serv Res. 2017; 19(17):499.

Scheffer M. Coberturas assistenciais negadas pelos planos e seguros de saúde em ações julgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. R. Dir. sanit. 2013 mar./jun.; 14(1):122-132.

Schulze CJ, Neto JPG. Direito à Saúde. Análise à luz da Judicialização. Porto Alegre: Verbo Jurídico; 2015. 260p.

Trettel DB, Kozan JF, Scheffer MC. Judicialização em planos de saúde coletiva: os efeitos da opção regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar sobre conflitos entre beneficiários e operadoras. R. Dir. São Paulo. 2018 mar./jun.; 19(1):166-187.

Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Justiça em números 2017: ano base 2016. Brasília: CNJ; 2017 [citado em 20 abr. 2021]. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pj-justica-em-numeros

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo 2010 [citado em 20 abr. 2021]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama

Carlini A. ANS e a efetividade de sua missão: dificuldades, perspectivas, controle efetivo de fornecedores. In: Nobre, MAB, Silva RAD (coord.). O CNJ e os desafios de realizar o direito à saúde. 2ª. ed. Belo Horizonte: Fórum; 2013. p. 19-31.

Siqueira PSF. Judicialização em Saúde no Estado de São Paulo. Coleção Para Entender a Gestão do SUS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; 2015 [citado em 25 set. 2020]. Disponível em: http://conass.org.br

Alves DC et al. O papel da justiça nos planos de saúde e seguros de saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2009; 25(2):279-290.

Schiavinatto F (org.). Sistema de indicadores de percepção social (SIPS). Brasília: Ipea; 2011.254 p.

Mantini C. Análise da cobertura das próteses removíveis em operadoras exclusivamente odontológicas do Rio de Janeiro: contribuições para a integralidade [Dissertação]Universidade Federal Fluminense. Niterói: [s.n.], 2010.120p.

Agência Nacional de Saúde. Resolução Normativa nº 428, de 7 de novembro de 2017. [citado em 8 ago.2021]. Disponível em: https://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=MzUwMg

Tribunal de Justiça de São Paulo - TJSP. Súmulas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. [citado em 8 ago. 2021]. Disponível em: https://www.tjsp.jus.br/SecaoDireitoPublico/SecaoDireitoPublico/Sumulas

Rezende PRV. Contratos de seguro saúde e seu equilíbrio econômico-financeiro: mutualismo, cálculo atuarial e impacto econômico de acórdãos judiciais [Dissertação em Direito Empresarial]. Nova Lima: Faculdade de Direito Milton Campos; 2011.

Júnior LAPC. O mercado de saúde suplementar a busca do equilíbrio. in: Nobre MAB, Silva RAD. O CNJ e os desafios de realizar o direito à saúde. 2ªed. Belo Horizonte: Editora Fórum; 2013.

Bahia L et al. Planos privados de saúde com cobertura restrita: atualizando a agenda de privatizações no contexto da crise política e econômica no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2016; 32(12):e00184516.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Beatriz Cristina Freitas, Dagmar de Paula Queluz (Autor)