Uma reflexão bioética e sanitária sobre efeitos colaterais da epidemia de Zika vírus: revisão integrativa sobre a eutanásia/ortotanásia nos casos de anomalias fetais

Autores

  • Isabel Rodrigues Chanes Autor
  • Natan Monsores de Sá Observatório de Doenças Raras, Programa de Pós-graduação em Bioética, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília Autor

DOI:

https://doi.org/10.17566/ciads.v5i2.293

Palavras-chave:

Zika vírus, eutanásia, neonatos, microcefalia

Resumo

Os nascimentos de crianças com malformações congênitas ou com doenças raras representam um desafio para os sistemas de saúde, no que tange a alocação de recursos, gestão do cuidado e desdobramentos sociais. No presente artigo, adotando-se como modelo a questão da microcefalia causada por Zika, discutiu-se a eutanásia/ortotanásia em recém-nascidos com malformações. A fim de fornecer elementos para a discussão, realizou-se revisão integrativa de literatura, mediante consulta no SCIELO. Foram identificados 48 estudos sobre eutanásia, mas somente dois tratavam diretamente de eutanásia em crianças. As informações encontradas foram confrontadas com dados da literatura internacional e legislação vigente, bem como os dados sobre Zika disponibilizados pelo governo brasileiro. Conclui-se que existe uma grande lacuna no enfrentamento do tema da terminalidade de vida em crianças com malformações congênitas e péssimo prognóstico, quer seja em âmbito jurídico ou em âmbito sanitário, que se soma a um complexo contexto de pobreza e exclusão no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Isabel Rodrigues Chanes
    Advogada privada, especialista em Direito Sanitário pela Fundação Oswaldo Cruz - FioCruz Brasília

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Publicado

29-05-2016

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Uma reflexão bioética e sanitária sobre efeitos colaterais da epidemia de Zika vírus: revisão integrativa sobre a eutanásia/ortotanásia nos casos de anomalias fetais. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 29º de maio de 2016 [citado 23º de abril de 2024];5(2):56-72. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/293